'E se eu passei tantos dias sofrendo por saber: Napoleão o faria ou não? – então eu já percebia claramente que não sou Napoleão... Eu suportei todo, todo o tormento dessa conversa fiada, Sônia, e desejei arremessá-la toda de cima dos meus ombros: Sônia, eu quis matar sem casuística, matar para mim, só para mim! A esse respeito eu não queria mentir nem a mim mesmo! Não foi para ajudar minha mãe que eu matei – isso é um absurdo! Eu não matei para obter recursos e poder, para me tornar um benfeitor da humanidade. (...) Eu precisava saber de outra coisa, outra coisa me impelia: naquela ocasião eu precisava saber, e saber o quanto antes: eu sou um piolho, como todos, ou um homem? Eu posso ultrapassar ou não!'
DOSTOIÉVSKI. Crime e castigo, p. 427-428.
'Then you notice little carpet burn
My stomach drop yeah and my guts churn
You shrug and it's the worst
To truly stuck the knife in first
I cheated myself like I knew I would
I told ya I was trouble, You Know I'm No Good'
(Amy Winehouse)
-
E eu sou tão pequena e insignificante.
E eu sou tão grande no infinito que sou que mal posso aceitar que sofram por mim.
E eu sou só eu.
E nada mais.
Na ignorância do saber e no poder de escrever, desejo-lhes Sorte na Vida.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário