terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Criticar é Pensar, Pensar é Crescer

Olá, caros Teilores, vou dar uma de crítica e falar sobre tres filmes que vi essa semana passada. Começando hoje por:

     A trama francesa 'A professora de piano' ('La Pianiste')

     Dirigida pelo cineasta austríaco Michael Haneke, é uma trama fabulosa (se vc é daqueles que não gostam de filmes de arte, que acabam sem parecer que é o final, não assista) que conta a história de Erika (Isabelle Huppert é quem interpreta maravilhosamente esse papel) , uma professora de piano amargurada, quarentona, que ainda mora com a mãe (e que sai nos tapas com a velha, as vezes) e que até parece altista; além de sempre desmerecer e invejar seus bons alunos, ela também parece não ter nenhuma volúpia sobre o que lhe acontece - reage da mesma forma à frente de uma revista, de um concerto, de um problema ou de um homem tendo um orgasmo. A contradição dessa introspecção se dá quando começamos a ver algumas atitudes da moça, como se cortar e ir à salas privadas de filmes pornôs e ficar a aspirar os papeis com sêmem dos homens que já estiveram ali, enquanto assiste à cenas de sexo explícito. Haneke explora mais a repugnância que ira causar nos espectadores que, de fato, a análise psicológica da mente sadomasoquista.
     O diretor é muito bom, é super interessante a forma como ele mostra essa linha tênue que separa as belezas, as habilidades e o refinamento de um alguém (como uma pianista) dos desejos mais obscuros que cada um tem.
     De fato, é perceptível que ao passo que expandimos nossa mente por alguns caminhos filosóficos ou uma análise de um tema de certa complexidade, adquirimos tanto esses conhecimentos como também certos 'monstros' com traços de uma personalidade oposta a que se supõe. Por exermplo: a música clássica. Pense num dos grandes músico, eu penso em Mozart, vê quantos problemas e conflitos de personalidade ele tinha? Outro exemplo seria o Rock: um ritmo revolucionário, com diversas vertentes e, creio eu, o que mais apresenta artistas polêmicos.  
     Enfim, é muito interessante analisar esses extremos criados dentro de nós diante de algo que nos exige mais 'cogito'. Agora deixo-lhes com uma pergunta que faz parte do meu pensamento:

 Será por isso que quem habita a ignorância, e não 'desperta' dela, parece ter atos previsível e ser de  tão simples e superficial entendimento? 

Vorte na sida. ;)

(continua)

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